
Escolas da rede pública do DF ensinam a valorizar a cultura afro-brasileira
Cerca de 160 crianças do Paranoá e do Vale do Palha, zona rural do Lago Norte, participam de oficinas de capoeira e danças populares, além de fotografia e contação de histórias, voltadas à temática afro-brasileira e coordenadas pela UCDF Capoeira.
Batizada Ubuntu – palavra que, em tradução livre, significa humanidade para todos –, a iniciativa ocorre às terças e às quintas-feiras, na Escola Classe (EC) Aspalha, do Lago Norte, e às sextas-feiras, no Centro Educacional (CED) Darcy Ribeiro, no Paranoá, com a participação dos professores e colaboradores voluntários.
O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), uniformizar a criançada e ajudar na aquisição de materiais necessários durante as oficinas. Em novembro, mês dedicado à comemoração da consciência negra, os alunos serão convidados a expor os trabalhos produzidos.
Preservação dos costumes
“A valorização e o fomento da cultura afro-brasileira por meio de projetos de capacitação e formação é de fundamental importância para construir uma sociedade mais inclusiva, justa e promotora do resgate histórico de nossas tradições”, avalia o coordenador da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Leandro Oliveira.
Coordenador das oficinas, Eduardo Segovia, o Mestre Foca, conta: “O projeto é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1995 em várias comunidades e regiões administrativas do DF, com o objetivo de trazer qualidade de vida, informação e sentimento de pertencimento a essas crianças que certamente fazem parte de uma camada mais vulnerável da nossa sociedade e que necessitam muito desse tipo de ação”.
“Nossa, eu fiquei muito feliz em poder voltar a fazer as aulas de capoeira, que antes eu fazia na igreja, mas precisei parar”, conta a aluna Polyana Santos, 10 anos. “Aqui a gente aprende a não só lutar, mas também a dançar, porque a capoeira tem essas duas qualidades, e isso é muito legal.”
A estudante é uma das 60 crianças da faixa etária de 10 a 12 anos atendidas pelo projeto na EC Aspalha. A instituição, atualmente, trabalha com 232 alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, moradores do Paranoá, Itapoã e Núcleo Rural do Lago Norte. Já no CED Darcy Ribeiro, as oficinas envolvem estudantes da faixa de 13 a 15 anos, reunidos em grupos de 25 a 30 pessoas.
“O intuito é enriquecer a prática pedagógica ligada à cultura afro-brasileira com foco em entender e aprender sobre nossas origens e da comunidade no qual estamos inseridos, que é predominante negra”, explica a diretora da EC Aspalha, Juliana Pereira. “Além disso, notamos que é necessário o incentivo de projetos para os alunos perceberem suas identidades e se reconhecerem como participantes da cultura negra. É o que estamos construindo ao longo do ano, diariamente.”
*Com informações da Secretaria de Educação
Gostou do nosso post?
Compartilhe nas suas redes sociais
Quem somos
A PR Brasília tem como objetivo oferecer informações de qualidade sobre nossa capital. Desde 2009 a PR Brasília oferece o melhor conteúdo para seus parceiros e leitores.
Leia mais posts


Sob os pés do mundo: uma experiência sensorial em Brasília
O Museu Nacional de Brasília

Projeto Quitanda Cultura e Saberes começa dia 9 de agosto com atrações culturais gratuitas
O projeto Quitanda Cultura e

1 Ano da Revista Tok de Empreendedorismo
No dia 24 de julho

Como a IA está se tornando infraestrutura estratégica no marketing
A inteligência artificial está redefinindo


Prêmio Paulo Freire amplia prazo de inscrições
A Comissão de Educação e


1 Ano da Revista Tok de Empreendedorismo: Uma Jornada de Coragem, Conexão e Propósito
Há exatamente um ano, um

Rede CT inicia mentoria para transformar projetos sociais esportivos em iniciativas viáveis para LIE
Criado para fortalecer iniciativas esportivas

Palavra em trânsito: Prêmio Candango de Literatura mobiliza autores em 20 países
Encerrada a etapa de inscrições,

Artigo: Filhos precisam de mães curadas. Inteiras. Felizes!
Durante muito tempo, eu acreditava

Dia Nacional da Ciência: Celebrando a Curiosidade e a Inovação no Brasil
Hoje, o Brasil celebra o

Consumo de notícias continua migrando da mídia tradicional para o digital
O Instituto Reuters para o