JOVENS NA CULTURA DO MEDO E DA INFORMAÇÃO SEM FILTROS

Dra. Renata Esotico, especialista em Saúde Mental e em Saúde da Mulher, Psicoterapia Comportamental Sistêmica e Medicina Tradicional Chinesa, alerta para os perigos da sobrecarga de informações e imagens excessivas que afetam os jovens atualmente.

Chega ser assustador: a constante nutrição pela superficialidade, desprovida de uma compreensão aprofundada de vertentes teóricas, está gerando confusão e insegurança para as novas gerações em ambiente escolar. “Essa abordagem, como se tudo pudesse mudar repentinamente em suas vidas, apenas por estarem com a mente fragmentada em diversos áudios e vídeos que não explicam, e sim, deturpam a informação”, explica.

A profissional ressalta que, para um aprendizado eficaz, é fundamental desmembrar o conhecimento e estudá-lo por etapas, buscando sua origem e desenvolvimento até os dias atuais. Esse processo permite compreender o que avançou de forma construtiva e o que foi prejudicial. Dra. Renata defende a apresentação da realidade em ângulos que possibilitem debate, pensamento crítico e o despertar do foco para a construção de um futuro melhor. “Desta forma, estaremos não só apresentando o que já foi, mas sim, educando, mostrando um caminho, aquilo que diz respeito a nós, a própria vida”, declara.

REALIDADE – Dra. Renata Esotico tem recebido inúmeros relatos de abordagens pedagógicas que instigam a violência e o medo. Ela questiona o comprometimento de educadores que disseminam dúvida, confusão e insegurança. Como exemplo, cita a aplicação de frases em didáticas escolares para jovens de 14 anos, em uma determinada escola de São Paulo, onde foi abordado temas como capitalismo e sustentabilidade, com sentenças como: “a humanidade irá acabar, está tudo perdido, tudo controlado pelo capitalismo”. Para finalizar, um vídeo de rock com cenas de violência e uma humanidade vazia, “batendo e apanhando, com sangue por todos os lados” foi apresentado.

Em cenários como este, que estão sendo cada vez mais corriqueiros, profissionais da saúde e pais expressam preocupação com o intuito de tal abordagem. “Todos nós gostaríamos de saber qual é o intuito desta abordagem, onde jovens já estão tão fora da construção da própria identidade, ainda tão alheios de quem são e para onde devem ir, o que isso irá agregar? Esta forma de aplicar o estudo trouxe algo que realmente esclarecesse o tema ou apenas jogou na mente de cada um, mais susto e confusão?”, questiona Renata.

A situação é agravada pelo fato de que muitos jovens já lidam com depressão, e os pais enfrentam desequilíbrios psicoemocionais. Dra. Renata Esotico aponta que determinadas escolas, ao invés de oferecerem suporte, acentuam um estado de adoecimento. Crianças e jovens buscam ressignificar traumas que nascem de diversas origens, incluindo bullying e preconceitos.

A Dra. Renata Esotico faz um alerta à sociedade sobre o conteúdo que está sendo apresentado a crianças e adolescentes, muitas vezes sem o conhecimento dos pais. Para os jovens, “ressoa apenas como mais uma frase agressiva de um emocional doente e mais um vídeo violento do seu dia”, conclui. “Que possamos ter raízes fortes e estáveis para apresentar um norte para aqueles que ainda não sabem como viver”, finaliza.

*Sobre a Dra. Renata Esotico: Especialidade em Saúde da Mulher, Psicoterapia Comportamental Sistêmica e Medicina Tradicional Chinesa. Análise Perceptiva em Gestão. Ministrante de Cursos e Palestras de desenvolvimento humano e espiritual. Idealizadora E.S.E.M (Escola de Saberes Espirituais e Mediunidade). Tel.: (11) 98316-2349 | www.renataesotico.com.br

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