
Retorno Projeto Pixinguinha: Alaíde Costa e OSTNCS em apresentação única na capital do país
A voz preciosa da cantora Alaíde Costa e a performance da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS), sob a regência do maestro convidado Joaquim França, marcarão, em 31 de outubro, a retomada, depois de 16 anos, do Projeto Pixinguinha, agora denominado Bolsa Pixinguinha. Vinculada ao Programa de Difusão Nacional Funarte Rede das Artes, com apoio do Ministério da Cultura, a iniciativa é um dos fomentos mais importantes da música brasileira. O show, aberto ao público, mediante retirada de ingressos no Sympla, a partir de 10 de outubro, acontecerá no Eixo Ibero-Americano (antigo Teatro Plínio Marcos). O evento leva a assinatura da GRV Música Media e Entretenimento.
Em plena atividade, aos 88 anos, a cantora selecionou o repertório que apresentará acompanhada da Orquestra que comemora 45 anos em 2024, num encontro do cancioneiro brasileiro com a música erudita. Entre as canções, estão “Voz de mulher”, de Abel Silva e Sueli Costa; “Absinto”, de Fátima Guedes; “Aos meus pés”, de João Bosco e Francisco Bosco; “Morrer de amor”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, “Insensatez”, de Tom Jobim e “Me deixa em paz”, de Monsueto Menezes e Ayrton Amorim. “Amo cantar com orquestra porque comecei minha vida musical assim. O repertório que vou apresentar me deixa mais feliz ainda e, principalmente, porque ainda não cantei com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro”, revela a artista.
Com 71 anos de uma carreira muito ativa, Alaíde é superlativa. São centenas de gravações, de shows, 28 álbuns e outros tantos projetos a caminho. Atualmente, excursiona com nada menos que três shows: “50 anos depois daquele disco com o Oscar”, com o repertório do disco gravado ao lado de Oscar Castro Neves em 1973; “Alaíde Costa canta Domingo de Gal e Caetano” com participação de Ayrton Montarroyos e “Pérolas Negras”, ao lado das amigas Eliana Pittman e Zezé Motta, interpretando sucessos apenas de compositores negros. Além do talento lapidado ao longo de todos esses anos, ela é uma profissional da música e primeiro lugar, com capacidade de adequar seu canto a diversos contextos. Seja acompanhada de um violão ou de uma orquestra, Alaíde é um espetáculo.
A OSTNCS, além dos repertórios clássicos e eruditos de todos os tempos, destaca-se pela capacidade de abraçar outros estilos. É mesmo algo que, em boa medida, até a caracteriza. Ao longo de sua trajetória, foram inúmeras apresentações ao lado de artistas populares como Martinho da Villa, Zizi Possi, Tom Jobim, Wagner Tiso, Ivan Lins, Fagner, Fafá de Belém, Sandra de Sá, Bibi Ferreira, Francis Hime, Sergio Ricardo, Toninho Ferragutti, Ed Motta, Spok Frevo, Plebe Rude, Paulinho da Viola, Toquinho e Hamilton de Holanda. Esta junção do clássico e do popular também é uma das especialidades do maestro e arranjador Joaquim França.
“Ao longo da história, a música clássica e a música popular sempre, esteticamente, influenciaram uma à outra nos seus mais variados gêneros musicais. Um músico só é completo quando transita por estes dois mundos. O repertório popular que Alaíde Costa interpretará no concerto com a OSTNCS caiu como uma luva na formação instrumental de uma orquestra sinfônica, numa clara demonstração de que não deve haver barreiras entre os estilos. Com certeza será um espetáculo feito de momentos especiais e de grandes emoções, principalmente pelo fato de que estaremos diante de uma das maiores intérpretes da música brasileira, sendo acompanhada por uma das principais orquestras do Brasil”, declara o maestro.
O projeto, que ficou com a 1ª colocação da região Centro-Oeste no retorno no projeto Pixinguinha, foi desenvolvido pela GRV Música Media e Entretenimento. “Consideramos este espetáculo como o ponto de partida para as comemorações dos 25 anos da nossa companhia. É uma honra celebrar a qualidade da música do nosso país em um projeto com artistas tão emblemáticos”, afirma Gustavo Vasconcellos, à frente da GRV.
O evento ainda guarda uma feliz coincidência: “Alaíde Costa, grande nome da música popular brasileira, participou da primeira edição do Projeto Pixinguinha, em 1977, ao lado de Copinha e Turíbio Santos. Hoje, através da Bolsa Funarte de Música Pixinguinha, a Funarte novamente tem a honra de participar deste momento mágico: o encontro de Alaíde, cantora imensa, com as plateias deste país”, Eulícia Esteves – Diretora de Música da Funarte.
Serviço:
Projeto Pixinguinha – Alaíde Costa e a categoria da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro
31 de outubro | 20 horas
Classificação indicativa: livre
A partir de 10/10 Ingressos gratuitos Sympla
Esta é uma produção GRV Música, Media e Entretenimento
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